Do Estado de Minas

Brasília, 18 – O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, participa na tarde desta terça-feira, 18, de reunião com parlamentares e outros representantes da PF para tratar das mudanças nas regras previdenciárias dos policiais. A reunião acontece no gabinete da liderança do governo na Câmara dos Deputados.

Além de Daiello, participam do encontro o secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano; o líder do governo na Casa, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB); o relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA); e o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), integrante da “bancada da bala”.

Policiais protestam nesta terça-feira no Congresso contra a reforma. No período da tarde, um grupo dos manifestantes tentou invadir a Câmara. Ao serem impedidos pela Polícia Legislativa, eles quebraram vidraças da chapelaria, uma das principais entradas da Casa. Policiais legislativos, então, reagiram com bombas de gás lacrimogêneo e gás de pimenta.

O relator da reforma tenta negociar o fim da integralidade da aposentadoria paga aos policiais. Pela proposta, a idade mínima será de 60 anos para homens e mulheres, enquanto a idade mínima de transição será de 48 anos (mulher) e 50 anos (homens), mediante o pagamento de pedágio de 30% sobre o tempo que falta de contribuição.

No entanto, há uma discussão sobre o cálculo do benefício. Atualmente, policiais têm direito ao seu salário integral no momento da aposentadoria. A reforma da Previdência em discussão no Congresso, contudo, acaba com essa previsão.

A proposta do relator é que a integralidade seja concedida apenas para quem está na transição e, mesmo assim, a ideia dele é estabelecer uma “trava” adicional para o acesso ao salário integral, exigindo a idade mínima final de 60 anos (a exemplo de como vai ser no caso de servidores). Esse ponto ainda precisa ser acertado com a categoria.

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