Diretoria apresentou informações sobre toda a conjuntura da negociação (Fotos: Lucas C. Ribeiro/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

As ações e estratégias de mobilização em defesa da manutenção da isonomia entre a PCDF e a PF foram discutidas em reunião na tarde desta sexta, 19, na Agepol, em uma reunião realizada pelo Sinpol-DF.

A Diretoria Executiva trouxe informações sobre a conjuntura que cerca as negociações com o Governo do Distrito Federal (GDF), com base em uma reunião com os deputados Joe Valle (PDT), presidente da Mesa Diretora, e Cláudio Abrantes (Sem Partido).

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Os parlamentares informaram que, em conversas recentes com ambos, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) informou claramente que não concederá a isonomia, apesar de todas as promessas e compromissos firmados anteriormente.

“O governador afirmou que não enviará a mensagem de recomposição salarial ao Governo Federal e não irá recompor os salários de nenhuma categoria de servidores públicos do GDF”, acrescentou Rodrigo Franco “Gaúcho”, presidente do Sinpol-DF, que havia conversado com os parlamentares mais cedo.

Diante disso, a Diretoria Executiva do Sinpol-DF apontou os caminhos que a atuação do Sindicato deve seguir, caso haja aval da categoria, seguindo três eixos de atuação: Mobilização/Operacional, Político e Jurídico.

MEDIDAS

Nesses três campos, existem medidas a serem adotadas em relação à PCDF Legal, às irregularidades no uso do Fundo Constitucional, às condições de trabalho nas unidades da Polícia Civil, à realização de campanhas publicitárias, à judicialização dos pleitos – entre eles a identidade jurídica da PCDF – e outras ações.

O consenso, entretanto, é que os policiais civis devem fortalecer a união e o engajamento em torno das ações.

“Temos que correr atrás do que é nosso por direito. Todo mundo já sabe da nossa paridade e da covardia que estão fazendo conosco. Os secretários da Fazenda e da Casa Civil já informaram que reconhecem as nossas perdas salariais, que são altíssimas. O secretário de Fazenda chegou a dizer que há condições de conceder a isonomia, mas que a decisão é política. Portanto, o governador tomou a decisão política”, assegurou o vice-presidente Paulo Roberto.

Essa foi uma primeira conversa, que será aprofundada em uma Assembleia Geral Extraordinária a ser convocada nos próximos dias pelo Sinpol-DF.

ENGAJAMENTO

A recusa do Governador em manter a paridade, agora de forma clara, deve servir de mola propulsora para o maior engajamento da diretoria e da categoria na busca da recomposição salarial.

“O governador elegeu os servidores como inimigos e a PCDF tem servido de bode expiatório. Não podemos aceitar essa condição é temos o dever de reagir. Nossa carreira e nosso futuro só dependem da nossa luta”, afirma o presidente Rodrigo Franco “Gaúcho”.

Já no caso da Reforma da Previdência, o Sindicato fez uma retrospectiva das ações nos últimos dias e lançou o chamado para uma nova manifestação Nacional no dia 24, quando, mais uma vez, policiais de todo o Brasil virão pedir a rejeição da PEC 287/16.

 

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