Gestão dos recursos possibilitou melhorias nos serviços do sindicato (Foto: Paulo Cabral/Arquivo Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

A situação financeira do Sinpol-DF mudou significativamente nos últimos três anos. Hoje, o Sindicato atua em superávit, melhorou a estrutura, ampliou os serviços e conta com investimentos em aplicações bancárias – uma situação bem diferente da encontrada no início da gestão.

Quando tomou posse, em maio de 2014, a atual diretoria recebeu o sindicato com R$ 1,073 milhão em obrigações financeiras a serem sanadas nos meses seguintes.

Havia, por exemplo, um empréstimo de R$ 340 mil, a ser pago ainda em junho, além de R$ 158 mil devidos no cheque especial, R$ 140 mil em cheques pré-datados e R$ 400 mil em conta garantida. Fora isso, havia ainda R$ 35 mil de débito com a operadora de telefonia Claro.

Irregularidades no fluxo de caixa, na contabilização de receitas e despesas, na contabilização de patrimônio, no recolhimento de tributos e na comprovação dos gastos fizeram parte da história do Sindicato, mas foram extirpadas pela atual diretoria. Por conta dessas irregularidades, apenas com a gestão do triênio 2011 a 2014, o Sinpol-DF teve prejuízos que somam R$ 797.410,00 – apontados por uma auditoria independente.

AUDITORIA

Desde a primeira prestação de contas, no entanto, a atual diretoria passou a apresentar os números já auditados por empresas independentes. E graças a esse zelo com os recursos da categoria, as condições encontradas diferem radicalmente das atuais. As dívidas de gestões anteriores foram pagas e, apesar da inflação durante o período, foi promovida uma redução drástica de diversas despesas.

Em 2015 e 2016, por exemplo, os gastos anuais com combustíveis foram quase R$ 120 mil menores do que os registrados no último ano da gestão anterior, que chegou a marca de R$ 277 mil. Entre maio de 2013 e abril de 2014, foram 86,8 mil litros de combustíveis gastos – mais que o dobro do contabilizado nos dois anos seguintes: 41,7 e 39,7 mil litros, respectivamente.

As demais despesas da diretoria também têm ficado, constantemente, muito abaixo do que é estipulado pelo Estatuto Social do Sindicato. No caso da ajuda de custo para alimentação, por exemplo, no último ano, foram gastos somente 31% do total autorizado. A verba indenizatória para vestuário de representação também ficou 70% abaixo do que o estatuto autoriza.

Leia Mais

REDUÇÃO

Mais R$ 18 mil foram economizados somente em 2015 com telefonia celular e outros R$ 20 mil em 2016 – em comparação aos R$ 176 mil pagos pelo serviço em 2014, pela diretoria anterior.

Ainda mais impactante foi a redução dos encargos financeiros, que caíram de R$ 185,5 mil em 2014 para R$ 1,7 mil em 2016. Ou seja, hoje, são pagos somente 0,9% do que era gasto, há três anos, em taxas bancárias.

Ainda que tenha melhorado a impressão e distribuição da Revista Sinpol-DF, cartazes, folders e cartilhas, os investimentos com materiais gráficos em 2015 totalizaram somente R$ 44,5 mil – o que representa um quarto do que foi gasto no ano anterior: R$ 176 mil.

Foi por conta de todos esses ajustes, que o Sinpol-DF chegou a um superávit de R$ 1,046 milhão ainda no primeiro exercício, que compreende o período de maio de 2014 a abril de 2015. No segundo ano da gestão, o saldo positivo passou para R$ 1,192 milhão. Além disso, já há em curso uma ação judicial que cobra da antiga diretoria a restituição dos prejuízos constatados.

INVESTIMENTOS

Com tamanha mudança na administração financeira da entidade, foram possíveis investimentos inéditos, como a melhoria dos mecanismos de comunicação com os filiados e a realização de várias campanhas publicitárias, incluindo inserções na TV, rádio, outdoor, busdoor e outras mídias.

Os investimentos em publicidade e propaganda somaram mais de R$ 1 milhão no exercício de 2016 e devem chegar a R$ 2 milhões em 2017.

Foi também essa saúde financeira que permitiu ao Sindicato, sem a obtenção de dívidas, arcar com os altos custos das dezenas de assembleias, paralisações e demais mobilizações realizadas no período.

MELHORIAS

Houve, ainda, a mudança da sede em Taguatinga, o Sinpolzinho, e, com isso, já foram economizados cerca de R$ 50 mil em aluguel. A economia e melhoria do espaço permitiu que muito mais serviços passassem a ser oferecidos na unidade, que se tornou um espaço de convivência, integração e promoção da qualidade de vida para os policiais civis, sobretudo os aposentados, com aulas inglês, pilates e informática, além de haver uma galeria de arte e espaço gourmet.

O Centro de Condicionamento Físico (Cecof) passou por reformas e, hoje, conta com uma estrutura e aparelhos mais modernos. Houve, também, a contratação de novos funcionários e a situação trabalhista dos mais antigos foi regularizada – suprimindo a possibilidade de novos processos na Justiça do Trabalho, que, por práticas da antiga gestão, já geraram despesas altas com multas e indenizações.

A grande expansão das áreas da Assistência Jurídica foi outra mudança desencadeada pelo investimento responsável dos recursos pagos mensalmente pelos sindicalizados. Antes restrito ao Direito Criminal, Administrativo e de Família, o atendimento se expandiu para causas previdenciárias, tributárias, de contratos, indenizações, de superendividamento e do consumidor.

Graças a essas melhorias, a demanda pelo serviço cresceu em torno de 800%. E apesar dos altos números, o índice de sucesso nas causas é de 97%.

Filiação