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“Poesia Estradeira” é o segundo livro do agente policial de custódia da PCDF (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

O agente policial de custódia Glauber Vieira Ferreira se prepara para lançar “Poesia Estradeira”, segundo livro de sua autoria, às 19h deste sábado, 3, no Restaurante Carpe Diem, localizado na Asa Sul. A obra reúne poemas e fotografias.

Glauber é mineiro, mas vive em Brasília desde criança. Já era servidor público no Centro de Apoio Juvenil Especializado (CAJE), quando prestou concurso para a Polícia Civil do Distrito Federal, em 2002, para o cargo de agente penitenciário – hoje, agente policial de custódia.

A jornada do policial civil pela literatura já passa dos 20 anos – só há 15, contudo, ele começou a publicar. Embora “Poesia Estradeira” seja o segundo livro, Glauber já estampou seu nome em 23 antologias não só no Brasil, mas na Argentina e na Alemanha.

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Livro reúne poemas e fotografias

O primeiro livro solo, “Mosaicos”, foi publicado em 2015 e traz minicontos sobre problemas sociais, a natureza e textos humorísticos. Para Glauber, escrever é, desde criança, uma forma de se expressar. “Quando tenho alguma coisa para dizer, uma mensagem para passar, a minha forma de passar isso é a escrita”, explica o agente policial de custódia.

OBRA

No livro “Poesia Estradeira”, o policial civil e escritor expõe, por meio de imagens e textos, lugares em que ele visitou ou não e que dão vasão às discussões sobre problemas sociais, guerras e a humanidade – questões que, segundo Glauber, marcam toda a sua produção literária. A obra levou quatro meses para ser concluída.

“Eu sempre gostei de literatura e de viajar. Então eu comecei a escrever sobre esses lugares que me atraíam e reuni esses textos no livro”, comenta. Essa é a primeira vez que ele publica fotos próprias junto com os textos. “São amadoras, mas tenho vontade de aprimorar e de estudar o assunto”, afirma.

Entre os lugares retratados no livro estão uma igreja do povoado de Barra do Guaçuí, em Minas Gerais, que inspirou um poema e uma fotografia. “É uma igreja de pedra que foi abandonada há anos e, em cima dela, cresceu uma arvore que a atravessa tomando conta das paredes. É um cenário muito bonito. Eu fui lá, visitei, fotografei e escrevi sobre isso”, relata.

Para o futuro, Glauber já tem duas obras para lançar: são dois livros infantis e o primeiro deles deve sair já em 2017. “Eu gosto de escrever para criança porque é uma forma de educação e creio levar jeito para isso”, diz.

O restaurante Carpe Diem fica no SCLS 104, bloco D, Loja 01.

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