22.06.16 - video gaucho na estrutural
Presidente do Sinpol-DF esteve no posto da Estrutural logo depois do atentado (Imagem: Reprodução)

Da Comunicação Sinpol-DF

O Sinpol-DF tem, constantemente, denunciado os problemas gerados pelo déficit no efetivo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). É uma situação que se arrasta há anos e, com frequência, novos fatos demonstram o quanto a segurança da população e dos próprios policiais civis é colocada em risco.

Um exemplo claro foi o roubo de três pessoas, na noite desta terça, 21, em uma área de quiosques localizada na Cidade Estrutural, a apenas 50 metros de um posto da Polícia Civil. Para render as vítimas, os bandidos chegaram a efetuar três disparos.

Os policiais civis, que, no momento, trabalhavam no posto, saíram em socorro dessas pessoas. Antes de fugirem, no entanto, os bandidos efetuaram mais uma série de disparos contra os policiais civis e a unidade de segurança.

Em um vídeo (abaixo) gravado pouco depois do incidente, o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho” voltou a apontar a falta de segurança gerada pelo número reduzido de profissionais atuando no posto.

Há mais de um mês, o sindicato enviou um ofício à Direção Geral cobrando a melhoria dos recursos humanos e materiais da unidade – onde não mais que dois policiais civis trabalham, em escalas de 24 horas.

“Para garantir a segurança da população e dos próprios servidores, a unidade deveria contar com ao menos seis policiais. No entanto, sem efetivo, é impossível que nós mantenhamos uma segurança pública adequada”, adverte Gaúcho, destacando que, atualmente, a população da Cidade Estrutural é superior a 100 mil habitantes.

Como o posto funciona com apenas um ou dois policiais civis, a reivindicação do Sinpol-DF é que o local seja fechado. “É um absurdo o que está acontecendo aqui”, ressalta Gaúcho no vídeo, indignado com a tentativa de homicídio, que além das três vítimas do assalto, também se estendeu aos policiais.

No documento enviado à DG, o risco para os servidores que atuam no local é ressaltado ainda com o fato de que a poucos metros dali estarem somente as ruínas dos módulos do Posto Comunitário de Segurança (PCS) da Polícia Militar. Um deles foi incendiado em dezembro do ano passado e outro no último mês de maio.

Para o Sindicato, o ideal seria que a Cidade Estrutural contasse com uma delegacia própria – empreendimento inviabilizado pelo déficit de pessoal. “O Governo do Distrito Federal não repõe o efetivo da Polícia Civil, que hoje trabalha com apenas 50% da capacidade. Não oferece condições de trabalho nem segurança para os policiais, colocando-os em risco de morte”, conclui Gaúcho.

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