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Reunião ocorreu na Direção Geral da PCDF (Foto: Paulo Cabral/Arquivo Sinpol-DF)

A direção do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) promoveu, nesta segunda-feira, 7, uma reunião com os servidores que tomaram posse no ano de 2006.

O objetivo do encontro foi trazer informações e esclarecer as dúvidas acerca da ação judicial iniciada pelo sindicato, no ano passado, para reverter os prejuízos previstos para policiais civis que, em 2016, passarão para a classe especial.

A partir do decreto presidencial 7.652, de 22 de dezembro de 2011, as mudanças de classe na Polícia Civil do DF (PCDF) deixaram de ficar restritas às duas datas predeterminadas e passaram a acontecer nos aniversários de posse.

PREJUÍZOS

Contrariando a legislação vigente, no entanto, a PCDF, entende que, como a primeira progressão dos profissionais da turma de 2006 aconteceu antes do decreto, o prazo para que progridam de classe novamente deve seguir o calendário anterior.

Com isso, muitos podem perder o acréscimo de rendimento ao longo de vários meses, trazendo assim um grande prejuízo financeiro. Os policiais que tomaram posse a partir de 1º de abril de 2006, por exemplo, só irão progredir em novembro, com os efeitos financeiros implementados apenas a partir de dezembro.

Durante a reunião, alguns policiais empossados em março de 2006 alegaram também que, em contato com o Departamento de Gestão de Pessoas (DGP), foram informados que subirão de classe somente em 1º de maio. E o aumento salarial, por sua vez, só estará incluso no contracheque de junho.

REUNIÃO

Odassir Piacini, advogado responsável pela ação do Sinpol-DF no Tribunal Regional Federal (TRF), afirmou para os presentes que a lei não deixa brecha e que a decisão deve ser favorável para os policiais. Ressaltou, no entanto, que o governo deverá recorrer da sentença.

A fim de contornar a morosidade dos processos judiciais, os diretores do sindicato observaram a importância de lutar politicamente pelo pleito. Para isso, o Sinpol-DF convoca todos policiais de turma de 2006 para participarem em peso da uma nova reunião, que será promovida na próxima terça, 15.

Apesar de ter sido informado, o assessor-chefe da PCDF, Rossi Farias Júnior, recusou-se a atender ao sindicato e participar da reunião de segunda. A diretora do DGP Ivone Rosseto, por sua vez, afirmou não ter informações sobre o assunto.

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