Cartaz
Este é o terceiro romance escrito por Daniel Barros (Cartaz: Divulgação)

No dia 13 de maio, às 19h, no restaurante Fausto & Manoel do Sudoeste, será realizado o lançamento do livro “Mar de Pedras” do policial civil Daniel Barros, um dos organizadores do livro “Os Bastidores do Crime” – que também contou com o apoio do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF).

O autor, que é policial civil há 17 anos, já possui outros dois livros publicados, além de diversas participações em coletâneas de contos e poesias. Ele ressalta que as duas atividades, ser policial e escritor, têm sido balanceadas de formal natural . “O fato de ser policial contribuiu bastante para o enredo de outros livros, como o romance policial ‘Enterro sem defunto’, publicado em 2013”, diz.

“Com mais experiência, acabei direcionando meu trabalho para outros temas. Neste romance, por exemplo, o enredo aborda situações como as relações de poder e a força dos laços familiares para o curso da política, especialmente nas cidades do interior”, adianta Daniel Barros.

A obra de Daniel já foi resenhada por Fernando Py, poeta, crítico literário e tradutor brasileiro. Leia abaixo:

RESENHA
(Por Fernando Py)

Alagoano, Daniel Barros mostrou-se um escritor criativo desde seu primeiro romance, “O sorriso da cachorra”, basicamente a história de amor dos jovens Patrícia e André, entremeada com as atividades político-partidária de ambos.

Barros consegue superar-se no segundo, “Enterro sem defunto”, uma ficção policial. Nela é mostrado o trabalho do investigador, Alcides, que se ocupa com a perseguição e captura de traficantes. Daniel Barros conta a história de Alcides em vários planos narrativos, onde utiliza com acerto o flash-back, intercala as atividades de Alcides com o envolvimento com diversas mulheres. Apaixona-se por uma delas, a promotora Catarina, obrigada a fugir para não ser morta pelos maiorais do crime.

Daniel Barros insiste na situação da corrupção geral porém, habilmente, deixa as coisas correrem para que o leitor as julgue.

Agora, no terceiro romance, “Mar de pedras”, é narrada a história de Henry Melo, fotógrafo bastante competente que vive numa vila do interior de Alagoas, e é muito querido pelos habitantes. Como de costume, Barros intercala a narrativa com a venturas amorosas de Henry, e elas acabam assumindo um papel preponderante no enredo, visto sob vários ângulos.

A exemplo de Alcides, ele se apaixona por uma mulher bem jovem, a modelo Francesca, o que lhe confere uma visão nova de sua existência quando a moça engravida. Como personagem em si, Henry Melo é muito mais desenvolvido e detalhado que André e até mesmo Alcides.

“Mar de pedras” é uma prova de que a ficção de Daniel Barros está em contínuo progresso e desperta interesse maior a cada página.

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