Do Correio Braziliense

Casal retornava de Unaí (MG) quando foi informado por uma vizinha que a casa havia sido arrombada; ladrões levaram tevê, computador e um barco de pesca

O feriado da Páscoa terminou com dor de cabeça para o advogado Ricardo Klose Parise e a mulher, a microempresária Marília Gabriela Sousa. Os dois viajaram para Unaí (MG) no fim de semana e, quando voltavam para casa, na QNL 8 de Taguatinga Norte, receberam a notícia de que a residência havia sido arrombada e furtada. Entre os vários itens levados pelos ladrões, está um barco de pesca com reboque e todos os materiais, além de computadores e televisores.

A polícia foi chamada, mas, quando chegou ao local, os ladrões haviam fugido. Eles ainda não foram identificados. O casal prestou queixa por volta das 19h de domingo (16/4), na 12ª Delegacia de Polícia, no centro da cidade, assim que chegou.

As vítimas acreditam que análises das câmeras de monitoramento das principais vias da região possam ajudar a identificar os ladrões. “Um carro rebocando um barco próximo à região onde houve o furto com certeza é o principal suspeito”, sugere Ricardo, que espera uma resposta dos investigadores.

Vizinha ouviu barulhos

A vizinha do casal percebeu barulhos e movimentações estranhas em frente da casa durante a madrugada e comunicou os moradores por volta das 6h de domingo, por meio de uma mensagem de texto. Porém, eles só leram o recado no fim da tarde, às 17h, quando o sinal do telefone voltou. “Como nós demoramos para responder, ela tentou lacrar o que restou do portão com um cadeado, e esperou a nossa resposta”, conta Ricardo.

Apesar da grande movimentação devido à presença de bares e restaurantes nas proximidades, a vizinhança parecia tranquila. “Moramos há oito meses nessa região e nunca havíamos recebido nenhum relato de assaltos ou furtos por aqui”, afirma o advogado de 39 anos. “É realmente embaraçoso”, completa.

Dados de segurança de Taguatinga
Segundo a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP-DF), em 2016, foram registradas 94 ocorrências de roubo à residência em Taguatinga. Em janeiro passado foram 12, uma a menos que no mesmo período do ano passado. O roubo à residência na cidade representou, em 2016, 0,7% em relação a todos os CPPs no DF. “Os roubos a pedestre, em residência e de veículos são três dos seis crimes contra o patrimônio (CCP) monitorados de forma prioritária pelo programa Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida”, afirma a pasta por meio de nota.

Dados da Polícia Militar do Distrito Federal mostram que, na área do 2º Batalhão, responsável pelo policiamento em Taguatinga, foram atendidas, na primeira quinzena de abril, 230 ocorrências de diversos tipos, com 82 pessoas presas e 13 adolescentes apreendidos. “Por receber diariamente um público flutuante de cerca de 500 mil pessoas, a área recebe reforço diário de policiais do serviço administrativo, além de realizar operações específicas com o apoio de equipes especializadas”, segue a nota da SSP.

A secretaria acrescenta que monitora prioritariamente as oito áreas que concentram 65% de todos os crimes contra o patrimônio no DF: Brasília, Planaltina, São Sebastião, Estrutural, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga e Santa Maria.

Filiação